Como sempre faço com os poemas publicados no blog, historicizo a sua construção. "Imperfeição", que vem romper com o jejum de um mês sem blogar, foi composto numa dessas tentativas que a gente tem na vida em reconstruir castelos, salvar histórias e recuperar o que está quase perdido... Não entendemos que na vida as coisas tem começo, meio e fim, não necessariamente nessa ordem. Fato é que tudo acontece ao seu tempo, mas nosso fôlego de vida nos faz querer interferir na dinâmica da História. As vezes temos êxito, às vezes, nem tanto. Acho que chega de tagarelices, vamos ao que interessa! Abaixo, o retrato da minha humanidade, o ser imperfeito que sou eu:
IMPERFEIÇÃO
2006
2006
Amor, não tema
Que esse poema
É só o meu surto emocional
E já faz tempo
Que tanto eu tento
Te escrever um souvenir
Talvez agora
Seja a hora
Deixar o coração fluir
Olha, eu te quero
Mas não espero
Ser exemplo de perfeição
Tenho defeitos
Não sou perfeito
Mas quero ser teu bibelot
Não sou anjinho
Talvez tolinho
Não sou exatamente o tal
Eu tenho crises
E os meus deslizes
Sei que te causam irritação
Mas me perdoa
Ferir à toa
Me diz alguém que nunca errou
Eu sei que erro
É só o meu berro
Querendo ter tua atenção
Se te incomoda
Que se exploda!
Eu quero tanto ser só teu...
Que meu desejo
De ter teu beijo
Às vezes tem forma de dor
Eu sou um traste
Um cafajeste
Que quer a tua opinião
Amor, não brigue
Só me castigue
Punindo-me com beijos mil
Que entretanto
Serei, não santo,
Mas, dos homens, o mais feliz
Tenha na mente
Que consciente
Prometo ser alguém melhor
E bem no peito
Que meus defeitos
Não diminuem o meu amor!
Léo Rossetti
Boa Léo!! Mando bem, depois de quase 1 mês sem postar nada!!hehe
ResponderExcluirabrçãoo