domingo, 5 de dezembro de 2010

IX Concurso de Poesias de Duque de Caxias


Por mais um ano resolvi me inscrever no Concurso de Poesias de Duque de Caxias, minha cidade. Há alguns anos eu tive a honra de participar de algumas edições e ser premiado em duas delas: em 1998 recebi Menção Honrosa com o poema "Sábado Molhado", que ainda heid e publicar aqui no blog. Em 2002 fui tomado de surpresa quando, já sem mais esperança, me tomei sendo prestigiado com o 1º lugar com o poema "Veneno". Esse dia foi muito especial porque os poemas eram anunciados em ordem decrescente de premiação, e quando chegou a vez de declamarem o 1º lugar, não restava nem mais um cadinho de esperança. E não é que eu comecei a gritar quando ouvi o "Moço, aí tem comida? Que boa a sua vida..." !? Minha mãe, também presente, não conseguiu conter as lágrimas; como nunca consegue, diga-se. "Veneno" está publicado aqui no blog, na seção "Urinoterapia".

Pois bem, esse ano resolvi concorrer mais uma vez com dois poemas: "Coisa Preta" e "Eu, Ateu". Na semana da premiação a Secretaria de Cultura me ligou duas vezes dizendo que eu tinha sido classificado para a final do concurso. E eu, mais envolto em participar do evento que disputar um prêmio, não criei grandes expectativas, salvo para convocar uma sorte de amigos e familiares, os quais fizeram uma acalourada torcida no Teatro Municipal Raul Cortez.

A despeito da organização do evento e da apresentação da cerimônia que, ao meu ver, deixaram a desejar (digo isto porque sou expectador e participante de outras edições... eu posso falar!), minha noite foi fechada com chave de ouro porque, após oito anos, novamente recebi a premiação de 1º colocado. A poesia escolhida foi "Eu, Ateu", que é uma das "Poesias Urinadas" do Sai na Urina.

Aproveito aqui a oportunidade de agradecer a todos e todas que me apoiaram, divulgaram, deram força, torceram e me prestigiaram. Que a poesia da vida jamais desapareça do coração e da mente de vocês. Em especial, à minha amiga linda Adriana Rolin, à Lídia, ao meu querido Marcos Lord, à Carlinha e ao Alex, ao Renan, à minha tia Kátia e à minha amada idolatrada Salve-Salve mãe, Selma, que é mãe pra todas as horas. E, claro, ao Gustavinho da Estrela que quase não chega e teve que enfrentar, além do trânsito, da ferrovia e do relógio, o meu mau humor! Last but not least, aos atores do CPT DC, meus queridos amigos, que declamaram as poesias da noite. Uma agradecimento especial ao Alex Fabiani, que declamou com maestria "Eu, Ateu". Muito obrigado por tudo!


Então, com vocês...



*** Eu, Ateu ***



Vejam também aqui a matéria da Secretaria Municipal de Cultura no site da Prefeitura

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