O que faço nesta postagem não é nenhuma mensagem de cunho religioso, apesar do título. É apenas o fruto das necessidades fisiológicas que temos de colocar para fora tudo aquilo que incomoda, perturba, fere: quero desabafar! É o que neste blog chamamos de "Sair na Urina". E tem coisas que precisam sair na urina mesmo, porque se ficarem dentro do corpo acabam fazendo mal à alma.
O que eu quero tanto jogar na privada? Se pudesse, jogaria agora mesmo a minha colega de trabalho. Mas, não podendo fazer - sob o risco de entupir o recipiente - prefiro lançar ao esgoto aquilo que faz dela um ser ímpar: a sua vocação para mártir. Maria é minha amiga há anos, mas há meses vem amargando as dores de suas próprias frustrações com o casamento. O que eu tenho com isso, senão o sentimento de solidariedade de tentar ajudar? Nada. Mas ontem Maria resolveu aprontar comigo... sentindo-se incomodada, alegando estar sendo subjugada e inferiorizada, além de mal recompensada por não ter sido comunicada dos acordos de trabalho que lhe não diziam respeito nem interferiam no seu trabalho, resolveu travar uma discussão fútil - tal como a própria - sobre o fato de eu não reconhecer os meus erros. Ora, Maria, por que cargas d'água eu deveria te avisar que não trabalharia na segunda-feira e, ao invés disso, nosso colega o faria em meu lugar? Por acaso você é a líder do seu setor de trabalho? Por acaso eu trabalho no seu setor de trabalho? Por acaso você trabalharia junto comigo no horário em que eu deveria comparecer ao meu setor de trabalho? Não, Maria, você simplesmente iria embora. Mas por que se incomodar tanto, Santa Maria Imaculada das Dores das Frustrações, com os outros e com o que os outros fazem? Maria, você é uma mulher linda, para não dizer "gostosa", já percebeu? Quantas vezes você se desfez das pessoas, ao passo que elas estiveram sempre ali para te ajudar? Por acaso foi você que subiu ao calvário da Direção, foi? Não, não foi.
O que explica o incômodo de Maria? Eu tenho um palpite. Poderia arriscar e dizer que é o casamento falido, mas não é. Maria sempre foi assim, desde antes de seu casamento. Maria é carente, carente de pena, inclusive. Seu egoísmo necessita atrair pra si toda a sorte de atenção, motivo pelo qual se sente inferior, porém acaba atraindo um mar de frustrações, afinal nem toda hora as pessoas querem dar atenção a Maria. Ontem foi um desses dias. Simplesmente eu não estava com paciência para seus mimos e suas indiretas mal acabadas. Não sou uma de suas gatas e sustento que nem elas a suportam. Quer alfinetar? Procure uma costureira. Eu faço cá as minhas remendas nos meus paninhos, mas nenhum deles será pano quente para sua inferioridade que você, e só você, Maria, enxerga em si mesma.
No meio daquele diálogo ácido, quase me esqueço de que estou trabalhando em um órgão público. Não tinha motivos para replicar os desatinos de Maria, mas não sei por que motivo uma vontade louca me impelia a retrucar tudo, em absoluto, o que Maria cuspia matematicamente por sua boca. E mesmo assim, por mais que fosse mais são e adequado ignorar a sua ignorância, alguma coisa me impulsionava a contestar. Simplesmente uma palavra, talvez, uma frase que não saía como deveria. Quem sabe uma expressão, um conselho, um sopro que não conseguia proferir.
Por isso eu tentei, de todas as maneiras, traduzir todo esse agouro em outras palavras, mais suaves, mais elucidativas. Mas a vontade de mijar continuava e não consegui, até agora há pouco, descobrir o que tanto eu precisava dizer a Maria. Foi quando me veio a idéia de blogar no lugar mais apropriado, meu diário eletrônico, o Sai na Urina. Foi ele o meu refúgio, através do qual eu pude encontrar as melhores e mais adequadas palavras para dizer a Maria, que tanto estavam guardadas. Por isso, Maria, antes que eu me esqueça, com todo o respeito: Vai pra puta que te pariu!
O que eu quero tanto jogar na privada? Se pudesse, jogaria agora mesmo a minha colega de trabalho. Mas, não podendo fazer - sob o risco de entupir o recipiente - prefiro lançar ao esgoto aquilo que faz dela um ser ímpar: a sua vocação para mártir. Maria é minha amiga há anos, mas há meses vem amargando as dores de suas próprias frustrações com o casamento. O que eu tenho com isso, senão o sentimento de solidariedade de tentar ajudar? Nada. Mas ontem Maria resolveu aprontar comigo... sentindo-se incomodada, alegando estar sendo subjugada e inferiorizada, além de mal recompensada por não ter sido comunicada dos acordos de trabalho que lhe não diziam respeito nem interferiam no seu trabalho, resolveu travar uma discussão fútil - tal como a própria - sobre o fato de eu não reconhecer os meus erros. Ora, Maria, por que cargas d'água eu deveria te avisar que não trabalharia na segunda-feira e, ao invés disso, nosso colega o faria em meu lugar? Por acaso você é a líder do seu setor de trabalho? Por acaso eu trabalho no seu setor de trabalho? Por acaso você trabalharia junto comigo no horário em que eu deveria comparecer ao meu setor de trabalho? Não, Maria, você simplesmente iria embora. Mas por que se incomodar tanto, Santa Maria Imaculada das Dores das Frustrações, com os outros e com o que os outros fazem? Maria, você é uma mulher linda, para não dizer "gostosa", já percebeu? Quantas vezes você se desfez das pessoas, ao passo que elas estiveram sempre ali para te ajudar? Por acaso foi você que subiu ao calvário da Direção, foi? Não, não foi.
O que explica o incômodo de Maria? Eu tenho um palpite. Poderia arriscar e dizer que é o casamento falido, mas não é. Maria sempre foi assim, desde antes de seu casamento. Maria é carente, carente de pena, inclusive. Seu egoísmo necessita atrair pra si toda a sorte de atenção, motivo pelo qual se sente inferior, porém acaba atraindo um mar de frustrações, afinal nem toda hora as pessoas querem dar atenção a Maria. Ontem foi um desses dias. Simplesmente eu não estava com paciência para seus mimos e suas indiretas mal acabadas. Não sou uma de suas gatas e sustento que nem elas a suportam. Quer alfinetar? Procure uma costureira. Eu faço cá as minhas remendas nos meus paninhos, mas nenhum deles será pano quente para sua inferioridade que você, e só você, Maria, enxerga em si mesma.
No meio daquele diálogo ácido, quase me esqueço de que estou trabalhando em um órgão público. Não tinha motivos para replicar os desatinos de Maria, mas não sei por que motivo uma vontade louca me impelia a retrucar tudo, em absoluto, o que Maria cuspia matematicamente por sua boca. E mesmo assim, por mais que fosse mais são e adequado ignorar a sua ignorância, alguma coisa me impulsionava a contestar. Simplesmente uma palavra, talvez, uma frase que não saía como deveria. Quem sabe uma expressão, um conselho, um sopro que não conseguia proferir.
Por isso eu tentei, de todas as maneiras, traduzir todo esse agouro em outras palavras, mais suaves, mais elucidativas. Mas a vontade de mijar continuava e não consegui, até agora há pouco, descobrir o que tanto eu precisava dizer a Maria. Foi quando me veio a idéia de blogar no lugar mais apropriado, meu diário eletrônico, o Sai na Urina. Foi ele o meu refúgio, através do qual eu pude encontrar as melhores e mais adequadas palavras para dizer a Maria, que tanto estavam guardadas. Por isso, Maria, antes que eu me esqueça, com todo o respeito: Vai pra puta que te pariu!
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